Como a alta taxa de spread bancário afeta a população e as empresas

O Brasil tem a segunda maior taxa de spread bancário do mundo, o que pesa no bolso da população e afeta a competitividade do setor produtivo. De acordo com o Banco Mundial, em 2017 o spread brasileiro chegou a 38,4%, enquanto a média mundial foi de 5,4%.

Entidades empresariais baianas estão mobilizadas para discutir esse cenário que emperra a produção e trava o crescimento da economia. A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) deram o primeiro passo nesse sentido, ao realizar, dia 14 de julho o seminário Spread Bancário no Brasil.

O evento ocorreu no auditório da FIEB e reuniu empresários de vários setores, além de especialistas convidados, como Godofredo Massarra, professor de Mercado de Capitais e analista do Banco Central e Fábio Bentes, chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio (CNC). O tema foi alvo de uma mesa-redonda que teve como debatedores Ricardo Alban, presidente da FIEB, Carlos Andrade, presidente da Fecomércio-BA, José Ricardo Roriz Coelho, vice-presidente da Fiesp e o economista Armando Avena. 

Spread bancário é a diferença entre o que as instituições financeiras pagam para captar dinheiro e o que cobram quando realizam empréstimos. O custo do crédito tem impacto direto nas empresas, que precisam recorrer a financiamentos, seja para capital de giro, custeio de produção ou novos investimentos, e enfrentam sérias dificuldades, devido às altas taxas de juros.

Reportagem: Núbia Cristina e Paulo Coutinho
Edição, finalização: Paulo Coutinho.

Confira a matéria completa no link
https://youtu.be/Qc5x5YC2g40


 
Núbia Cristina, 26.JUNHO.2019 | Postado em Notícias
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