AUTO BRASIL: Análise de cenários e desafios futuros
Como será a indústria automotiva brasileira no pós-pandemia? Os avanços da tecnologia digital, acelerados nos últimos meses, serão incorporados definitivamente aos produtos e aos processos das empresas? O que vai mudar na relação com o consumidor, cada vez mais conectado e seletivo? Quando o exercício é fazer projeções futuristas, são muitos os questionamentos e inúmeras as possibilidades.
Pesquisas apontam maior desejo de compra do carro, porque os consumidores querem evitar o transporte público, que no Brasil tem baixa qualidade e oferece maior risco de contaminação. Mas há tendência de crescimento do home office, mesmo depois da chegada da vacina, e o crescimento vertiginoso do comércio eletrônico mostra que o consumidor sairá menos de casa para fazer compras.
Mesmo após a vacina, a tendência é a menor disposição das pessoas para eventos culturais e sociais. Cada vez mais, os programas artísticos e gastronômicos, em casa, ganham adeptos. O que nos faz pensar em menor necessidade da posse do carro. O mercado já aponta a adesão de assinaturas e dos contratos diferenciados para locação de veículos.
O compartilhamento de carros também é apontado como tendência. O uso da bicicleta (compartilhada ou própria), para lazer ou trabalho, também tem sido estimulado em todo o mundo. Surgem opções alternativas, como bikes elétricas patinetes e scooters.
Em relação aos automóveis, está claro que a eletrificação é um caminho sem volta. Cada vez mais, os fabricantes investem em modelos elétricos e híbridos, ao tempo em que ampliam a quantidade de postos públicos de carregamento de bateria.
As grandes marcas não param de lançar modelos eletrificados. Eles estão presentes em todas as categorias, dos carros de passeio, aos utilitários e caminhões. E ainda há as motos elétricas, que chegam ao Brasil com a parceria entre startups nacionais e fabricantes do exterior. O futuro aponta para a indústria 4.0: conectada, inteligente, sustentável. O que não dá para prever é quando o setor vai se recuperar das perdas de 2020.
*Texto da coluna Auto Brasil, publicada todas as quartas-feiras, no caderno A Tarde Autos, do jornal A Tarde, da qual a jornalista Núbia Cristina é editora.
Pesquisas apontam maior desejo de compra do carro, porque os consumidores querem evitar o transporte público, que no Brasil tem baixa qualidade e oferece maior risco de contaminação. Mas há tendência de crescimento do home office, mesmo depois da chegada da vacina, e o crescimento vertiginoso do comércio eletrônico mostra que o consumidor sairá menos de casa para fazer compras.
Mesmo após a vacina, a tendência é a menor disposição das pessoas para eventos culturais e sociais. Cada vez mais, os programas artísticos e gastronômicos, em casa, ganham adeptos. O que nos faz pensar em menor necessidade da posse do carro. O mercado já aponta a adesão de assinaturas e dos contratos diferenciados para locação de veículos.
O compartilhamento de carros também é apontado como tendência. O uso da bicicleta (compartilhada ou própria), para lazer ou trabalho, também tem sido estimulado em todo o mundo. Surgem opções alternativas, como bikes elétricas patinetes e scooters.
Em relação aos automóveis, está claro que a eletrificação é um caminho sem volta. Cada vez mais, os fabricantes investem em modelos elétricos e híbridos, ao tempo em que ampliam a quantidade de postos públicos de carregamento de bateria.
As grandes marcas não param de lançar modelos eletrificados. Eles estão presentes em todas as categorias, dos carros de passeio, aos utilitários e caminhões. E ainda há as motos elétricas, que chegam ao Brasil com a parceria entre startups nacionais e fabricantes do exterior. O futuro aponta para a indústria 4.0: conectada, inteligente, sustentável. O que não dá para prever é quando o setor vai se recuperar das perdas de 2020.
*Texto da coluna Auto Brasil, publicada todas as quartas-feiras, no caderno A Tarde Autos, do jornal A Tarde, da qual a jornalista Núbia Cristina é editora.