As concessionárias estão com os dias contados?
As concessionárias deixarão de existir? Montadoras irão vender diretamente, eliminando o canal de distribuição? Se esses questionamentos passavam pela cabeça de muita gente antes da pandemia, ainda mais agora, em um cenário de crescimento das vendas online, no qual o contato direto entre fabricantes e consumidores é cada vez maior.
Não me arrisco ao prever o fim da rede concessionária, mas a tendência aponta para mudanças drásticas e urgentes no modelo de negócio. Está claro que o formato digital, com lojas compactas e uso intensivo de tecnologia, é o caminho a ser trilhado no pós-pandemia.
Além do showroom, e das belas vitrines para os novos modelos, as revendas contam com estrutura de atendimento ao cliente. Impossível imaginar a compra de um automóvel, sem o suporte para resolver problemas técnicos. O pós-venda, a oferta das peças de reposição, o serviço de mecânica especializado, tudo isso é essencial. Traz segurança para o cliente e credibilidade para a marca.
As concessionárias autorizadas também comercializam seminovos e usados. E esse serviço em geral traz diferencial em relação à concorrência. Tudo isso não vai desaparecer de uma hora para a outra. Mas é inegável que as visitas ao showroom para comprar carros serão cada vez menores. Hoje, muitos consumidores querem escolher pelo site ou rede social e fazer todas as transações sem sair de casa: pesquisa, negociação, fechamento, documentação. Se essa era uma tendência, ela se tornou real na pandemia, quando até o carro para test-drive chegava em casa, higienizado.
Venda online fechada, nada melhor que esperar o automóvel chegar, via transportadora contratada pelo fabricante. O modelo foi testado com sucesso neste atípico 2020, e tem tudo para ficar. O pós-pandemia será movido por drásticas mudanças. E sem dúvida pela aceleração do processo de implementação das concessionárias digitais.
Esse modelo de lojas compactas, de cerca de 90 m², que disponibilizam tablets, telas de toque e óculos de realidade virtual para os consumidores, foi inaugurado no Brasil por Fiat e Volkswagen.
Na Bahia, em 2019, três revendas Volks de Salvador (Baviera, Bremen e Sanave) e ainda as lojas em Barreiras, Feira de Santana, Itabuna e Vitória da Conquista já estavam incorporando a tecnologia e o modelo de concessionária digital. Inovadora, a marca criou uma concessionária compacta, temporária e itinerante, para locais de grande circulação. Em breve, mais novidades nessa linha.
*Texto da coluna Auto Brasil, publicada todas as quartas-feiras, no caderno A Tarde Autos, do jornal A Tarde, da qual a jornalista Núbia Cristina é editora.
Não me arrisco ao prever o fim da rede concessionária, mas a tendência aponta para mudanças drásticas e urgentes no modelo de negócio. Está claro que o formato digital, com lojas compactas e uso intensivo de tecnologia, é o caminho a ser trilhado no pós-pandemia.
Além do showroom, e das belas vitrines para os novos modelos, as revendas contam com estrutura de atendimento ao cliente. Impossível imaginar a compra de um automóvel, sem o suporte para resolver problemas técnicos. O pós-venda, a oferta das peças de reposição, o serviço de mecânica especializado, tudo isso é essencial. Traz segurança para o cliente e credibilidade para a marca.
As concessionárias autorizadas também comercializam seminovos e usados. E esse serviço em geral traz diferencial em relação à concorrência. Tudo isso não vai desaparecer de uma hora para a outra. Mas é inegável que as visitas ao showroom para comprar carros serão cada vez menores. Hoje, muitos consumidores querem escolher pelo site ou rede social e fazer todas as transações sem sair de casa: pesquisa, negociação, fechamento, documentação. Se essa era uma tendência, ela se tornou real na pandemia, quando até o carro para test-drive chegava em casa, higienizado.
Venda online fechada, nada melhor que esperar o automóvel chegar, via transportadora contratada pelo fabricante. O modelo foi testado com sucesso neste atípico 2020, e tem tudo para ficar. O pós-pandemia será movido por drásticas mudanças. E sem dúvida pela aceleração do processo de implementação das concessionárias digitais.
Esse modelo de lojas compactas, de cerca de 90 m², que disponibilizam tablets, telas de toque e óculos de realidade virtual para os consumidores, foi inaugurado no Brasil por Fiat e Volkswagen.
Na Bahia, em 2019, três revendas Volks de Salvador (Baviera, Bremen e Sanave) e ainda as lojas em Barreiras, Feira de Santana, Itabuna e Vitória da Conquista já estavam incorporando a tecnologia e o modelo de concessionária digital. Inovadora, a marca criou uma concessionária compacta, temporária e itinerante, para locais de grande circulação. Em breve, mais novidades nessa linha.
*Texto da coluna Auto Brasil, publicada todas as quartas-feiras, no caderno A Tarde Autos, do jornal A Tarde, da qual a jornalista Núbia Cristina é editora.